Bilhete

[Algumas que alguém juntou]

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres,

enfim,

Tem de ser bem devagarinho, Amada,

Que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...


Mário Quintana

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Fica aqui uma observação: Nem todos os textos são auto-biográficos.Alguns são pura viagem...Qualquer semelhaça fica por conta da sua imaginação.



Fingida. Mas não me confundam com uma falsa ou mentirosa, eu tenho apenas uma grande capacidade de adaptação. Situação. Quem sabe favorável, quem sabe nem tanto. Então, neste momento, eu mudo. Minha voz muda, meu ritmo, meu tempo, até meus cabelos mudam.
Digamos que eu seja uma camaleoa charmosa, pelo menos aos olhos de uns, pelo menos aos olhos dos que eu quero. Assim desejo.
Em mim,acabo dizendo um pouco sobre tudo, mesmo não sabendo o mínimo de parte deste, mas nada diz um pouco sobre mim, porque tudo depende do ponto de vista. Furta-cor. Mude a posição. Troque as lentes. Altere a direção dos raios do Sol.
É a alma do negócio,meu caro, o produto é o mesmo, apenas mude a apresentação para torná-lo mais atrativo.
Possuo todos os sentimentos, mas admito não conhecer todos.Ainda bem, caso contrário perde a graça. Surpresa. Estou na sua frente! PISQUE AGORA! Surpresa. Não estou mais. Acabei de me camuflar. Para me dar bem? Evidente, mas para mostrar que os sentidos e instintos se enganam.São trapaças tanto vitais quanto delicadas.

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